quinta-feira, 17 de junho de 2010

O massacre de Sharpeville

Em 1960, Sharpeville era um bairro simples de negros, localizado no sul da província de Gauteng, entre as cidades industriais de Vanderbijlpark e Vereeniging, construído pelo governo sul-africano durante o Apartheid, lá ocorreu uma gigantesca manifestação organizada pelos líderes negros para protestarem contra a lei do "Passe Livre".
Há no país, duas organizações divergentes: PAC (Pan-Africanista Congress ou Congresso Pan Africano, criando em abril de 1959) e ANC (Congresso Nacional Africano), que nunca concordavam e queriam sempre uma ser melhor que a outra. Para se destacar, a PAN anunciou uma manifestação semelhante à da ANC, com uma antecedência de dez dias. 
O dever de todos era deixar seus passes (conhecido como cadernetas, que eram obrigados a carregar e apresentar as autoridades quando solicitados, contendo foto, dados pessoais, números de série, registro profissional, pagamento de impostos e ficha criminal) em casa e comparecerem a manifestação até o distrito policia, onde alguns seriam presos enquanto os demais queimariam seus passes. Diante disso a desculpa esfarrapada de "Meu carro foi atingido por uma pedra. Se eles fazem isso, precisam aprender a lição da forma mais dura", sendo assim o comandante da polícia G.D.Pienar, ordenou que seus homens descarregassem os rifles sobre a multidão.
O final desse acontecimento terminou com as seguintes estatísticas: 69 pessoas mortas, incluindo 8 mulheres, 10 crianças, mais de 180 feridos, incluindo 31 mulheres e 19 crianças.
Após aquele dia, o mundo deu atenção ao Apartheid, a África e ao massacre, contudo passou a comemorar-se no dia 21 de março (a específica data do massacre de Sharpeville) ou o Dia Internacional Contra Discriminação Racial.
Contudo 50 anos depois os negros e especificamente os africanos continuam sofrendo preconceitos raciais, enquanto pessoas do massacre, tiveram de morrer e sofrerem para conquistar uma tomada de atitude melhor, apesar de poucas melhorias terem acontecido na vida dos africanos com o final do Township, nenhum policial foi punido.
Portanto, esses negros não tiveram medo de lutar e nenhum africano que participou de manifestações desistiram, porque todos os negros do passado são verdadeiros vencedores e têm como dever para com o futuro uma guerra em prol da liberdade.
     Mas essa guerra ainda não acabou. Agora é nosso o dever para com todos evitar os preconceitos raciais e por um futuro melhor nas mãos dos negros, pobres e excluídos, pois a epiderme nunca distinguirá uma pessoa da outra e sim o caráter.
Integrantes do grupo: Camila nº07
                                        Débora Marcelina nº08
                                         Diênia nº11
                                         Eloisa nº12
                                         Haylla nº15
                                         Jean nº18
 



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